Aliados do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ouvidos pela
CNN sob reserva calculam que ele tem, no momento, entre 55 e 60 votos dos
senadores pela sua reeleição à presidência da Casa. É preciso ao menos 41 votos
favoráveis para ser eleito como presidente do Senado.
A mesma reportagem aponta que o principal adversário de Pacheco, o
ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito
pelo RN, Rogério Marinho (PL), deverá ter ao menos 35 votos de parlamentares
que ainda vão tomar posse, e esperam chegar a 44 votos, pelo menos. Marinho
deve fazer uma reunião de balanço da própria campanha com aliados nesta próxima
semana. Também devem se reunir com o cacique do PL, Valdemar da Costa Neto.
Aliados de Pacheco acreditam que Marinho ainda pode ser convencido a
desistir da disputa até a reta final da eleição, de modo a garantir alguma
posição de destaque para o partido na estrutura da Casa nos próximos dois anos.
Isso porque o PL, partido de Marinho e do ex-presidente Jair Bolsonaro, corre o
risco de ficar isolado e acabar preterido nas escolhas para os cargos na Mesa e
nas principais comissões do Senado.
Senadores e auxiliares próximos a Pacheco consideram que o cálculo é
difícil de se estimar com exatidão por se tratar de uma votação secreta –
apesar de ser uma votação nominal, os posicionamentos de cada senador não serão
divulgados. Os maiores partidos que apoiam a reeleição de Pacheco são PSD, ao
qual é filiado, MDB e PT. O União Brasil, do ex-presidente do Senado Davi
Alcolumbre (AP), também deve apoiar a candidatura de Pacheco.
Por Grande Ponto com informações da CNN.
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