Nesta
quinta-feira, 19, o Papa Francisco recebeu em audiência, na Sala do
Consistório, no Vaticano, a Comunidade do Pontifício Colégio Pio Romeno, por ocasião
de seus 85 anos de fundação.
Em
discurso, o Santo Padre recordou sua viagem apostólica à Romênia, em 2019, em
particular a Divina Liturgia celebrada no Campo da Liberdade, em Blaj. Na
ocasião, o Pontífice encorajou os presentes a “resistir às novas ideologias que
buscam se impor e erradicar os povos, às vezes de forma sutil, de suas
tradições religiosas e culturais”.
“Durante aquela celebração eu proclamei beatos sete bispos mártires, indicando-os como exemplo para todo o povo romeno”, frisou o Papa. Francisco disse que em Roma, “na cidade que preserva o testemunho de Pedro, Paulo e muitos outros mártires”, a Comunidade do Pontifício Colégio Pio Romeno “pode redescobrir suas raízes de forma completa. E isso se dá através do estudo e da meditação. É uma oportunidade preciosa para refletir sobre como as raízes foram formadas”.
O Papa pediu aos presentes para não se deixarem afetar pelo vírus da mundanidade espiritual, que para ele é o pior mal que pode acontecer na Igreja. A atitude de escalar, ressaltou Francisco, de ter poder, de ter dinheiro, de ter fama, de se sentir confortável, de fazer carreira isso é querer crescer sem raízes. O Santo Padre comentou também que é verdade que existem outros que vão às raízes para se esconderem lá, porque têm medo de crescer. “Se retorna às raízes para tomar força, tomar o suco e continuar crescendo, não se pode viver nas raízes e não se pode viver na árvore sem as raízes”, afirmou.
Francisco sublinhou que o terreno bom também é o que faz tocar a carne de Cristo, presente nos pobres, nos doentes, no sofrimento, nos pequenos e nos simples, naqueles que sofrem e em quem Jesus está presente. E afirmou pensar, em particular, nos muitos refugiados da vizinha Ucrânia que a Romênia também está acolhendo e ajudando.
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