O Superior Tribunal de Justiça
(STJ) vai eleger no próximo dia 11 o novo nome a presidir a Corte. O pleno
conduzirá o pleito para substituir Humberto Eustáquio Soares Martins, que
assumiu em 2020. Por antiguidade, como geralmente são definidas as eleições, o
STJ terá uma mulher à frente da Corte Superior. Por esse critério, quem
assumirá o cargo será Maria Thereza de Assis Moura.
Com 15 anos de atuação no STJ, a ministra é a atual corregedora nacional de Justiça, cargo integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a eleição, Maria Thereza apenas assumirá em agosto. A ministra será a segunda mulher a ocupar a presidência do tribunal. A primeira foi a ministra Laurita Vaz, no biênio 2016-2018. Dentro do cenário atual de composição do STJ, Maria Thereza será a segunda mulher a comandar a Corte desde 7 de abril de 1989, quando o STJ foi instalado.
Se
o critério de antiguidade for mantido, a magistrada atuará junto a um corpo de
ministros majoritariamente masculino. O tribunal é composto de, no mínimo, 33
ministros, que são nomeados pelo presidente da República entre brasileiros com
mais de 35 anos e menos de 60 anos. Atualmente, entre eles, seis são mulheres.
Isso representa 18% dos ministros da Corte.
Com
Maria Thereza – e também por antiguidade -, assumiriam o ministro Herman
Benjamin, como corregedor Nacional de Justiça e o ministro Og Fernandes, como
vice-presidente. No entanto, qualquer um pode declinar da ordem de sucessão.
Nos bastidores, o que se fala é em declínio do ministro Herman para assumir o
cargo. Não é necessário dar justificativa para a negativa.
Via: Metrópoles
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