O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje pelo IBGE, ficou em 0,23% em
agosto. No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 0,90% e, em 12 meses, atingiu 2,28%.
Os
preços dos combustíveis subiram 2,31% e pressionaram a prévia da inflação,
sendo que o maior impacto individual positivo (0,12 ponto percentual) veio da
gasolina, com alta de 2,63%. O óleo diesel (3,58%) e o gás veicular
(0,47%) também tiveram aumento nos preços, enquanto o etanol apresentou queda
de 0,28%.
Com
alta de 0,75%, Transportes foi o grupo que exerceu o maior impacto sobre o
índice de agosto (0,15 ponto percentual), embora tenha havido desaceleração em
relação a julho (1,11%), quando também foi o grupo que mais pressionou a
inflação.
Por
outro lado, o grupo Educação freou um aumento ainda maior nos preços. Com a
suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia de Covid-19, várias
instituições de ensino concederam descontos nas mensalidades, que foram
contabilizados no IPCA-15 de agosto. Assim, o grupo registrou deflação de
3,27%, com a contribuição negativa mais intensa, de -0,21 ponto percentual.
Os
preços dos cursos regulares recuaram 4,01%. A maior queda foi observada na
pré-escola (-7,30%), seguida pelos cursos de pós-graduação (-5,83%), de
educação de jovens e adultos (-4,74%) e de ensino superior (-3,91%).
Fonte:
IBGE
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