O enterro de Flávia Godinho
Mafra, 24 anos, ocorreu sob forte comoção na manhã deste sábado 29 no cemitério
municipal de Canelinha, em Santa Catarina. Grávida de nove meses, a professora
de Pedagogia foi dada como desaparecida e encontrada morta 24 horas depois. Ela
foi vítima de uma “amiga”, que lhe arrancou a filha da barriga com o uso de estilete.
A
suspeita é que a mulher, que já confessou o crime, teria arrancado o bebê da
vítima e fingido ela mesma, em praça pública, estar dando à luz a criança,
depois de ter pedido uma gestação em janeiro deste ano. Nas redes sociais,
internautas registraram pesar e solidariedade à família. Flávia era casada e a
notícia da gravidez foi muito festejada. Por conta da diabetes que a colocava
no grupo de risco para a covid-19, estava afastada do trabalho.
A
recém-nascida foi socorrida por transeuntes, junto à suspeita, e encaminhadas
ao hospital, onde a equipe médica constatou que a bebê apresentava cortes e não
apresentava sinais de ter passado por um parto e acionou a polícia. Segundo
informações de uma rádio local, a criança passa bem.
De
acordo com o delegado à frente do caso, Paulo Freyesleben e Silva, a suspeita
chamou a gestante para um chá de fralda surpresa. “Durante o trajeto, ela
desviou e entrou numa cerâmica abandonada. Ali, se armou com tijolo e desferiu
os golpes na cabeça da vítima, fazendo que ficasse inconsciente”, conta.
“Depois, de posse de um estilete, abriu o abdômen da vítima e retirou a criança
de seu ventre, indo para a via pública e simulando um parto espontâneo,
natural, como se estivesse estourado a bolsa dela”.
Via: Correio
Braziliense
PUBLICIDADE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário