Uma nova norma do Ministério
da Saúde entrou em vigor desde o último domingo 31, permitindo um aumento de até 4,5%
nos preços dos medicamentos. A medida, válida em todo o País, foi estabelecida
pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que também
autorizou a aplicação do percentual de forma total ou gradual ao longo do ano.
Em Natal, consumidores já estão percebendo o aumento nos preços dos
medicamentos e demonstram preocupação em como pode afetar o orçamento mensal.
A consumidora Elussandra Macedo, de 51 anos, é consumidora
regular de medicamentos e conta que, apesar da medida recente, já tem sentido o
aumento há um certo tempo. “A gente já está sentindo faz muito tempo, né? Esse
aumento. Porque desde quando tem essa pandemia, que as coisas começaram a fluir
normalmente, as coisas subiram demais. Não só a medicação, mas tudo, né? Então
faz tempo que a gente sente esse aumento”, comentou ela.
A mulher ainda ressalta que não consegue elaborar
estratégias para economizar. “O pior é que com medicação não tem estratégia. Se
tiver doente, tem que comprar, né? Não tem como evitar medicação. Outras coisas
a gente tenta, né? Evitar de estar gastando, mas com medicação não tem como”,
disse.
De acordo com Elussandra, o aumento prejudica a todos,
devido a medicação ser adquirida em casos de necessidade, então não existe a
opção de não comprar. Para ela, o aumento não deveria estar acontecendo. “ Eu
acho que não deveria ter aumentado, não deveria”, finalizou.
O aposentado José Santos também se sente afetado pela
medida, pois precisa gastar mensalmente com remédios, devido a saúde da esposa.
“Os remédios já não são baratos de qualquer forma, mas com o aumento fica cada
vez mais difícil, e infelizmente não tem o que fazer, pois é uma necessidade,
né?”, disse o senhor.
Via: Agora. RN
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