quinta-feira, 4 de abril de 2024

SAÚDE: Remédios sofrem reajuste nos preços, e natalenses sentem no bolso

Uma nova norma do Ministério da Saúde entrou em vigor desde o último domingo 31, permitindo um aumento de até 4,5% nos preços dos medicamentos. A medida, válida em todo o País, foi estabelecida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que também autorizou a aplicação do percentual de forma total ou gradual ao longo do ano. Em Natal, consumidores já estão percebendo o aumento nos preços dos medicamentos e demonstram preocupação em como pode afetar o orçamento mensal.

A consumidora Elussandra Macedo, de 51 anos, é consumidora regular de medicamentos e conta que, apesar da medida recente, já tem sentido o aumento há um certo tempo. “A gente já está sentindo faz muito tempo, né? Esse aumento. Porque desde quando tem essa pandemia, que as coisas começaram a fluir normalmente, as coisas subiram demais. Não só a medicação, mas tudo, né? Então faz tempo que a gente sente esse aumento”, comentou ela.

A mulher ainda ressalta que não consegue elaborar estratégias para economizar. “O pior é que com medicação não tem estratégia. Se tiver doente, tem que comprar, né? Não tem como evitar medicação. Outras coisas a gente tenta, né? Evitar de estar gastando, mas com medicação não tem como”, disse.

De acordo com Elussandra, o aumento prejudica a todos, devido a medicação ser adquirida em casos de necessidade, então não existe a opção de não comprar. Para ela, o aumento não deveria estar acontecendo. “ Eu acho que não deveria ter aumentado, não deveria”, finalizou.

O aposentado José Santos também se sente afetado pela medida, pois precisa gastar mensalmente com remédios, devido a saúde da esposa. “Os remédios já não são baratos de qualquer forma, mas com o aumento fica cada vez mais difícil, e infelizmente não tem o que fazer, pois é uma necessidade, né?”, disse o senhor.

Via: Agora. RN

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