O presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nessa segunda-feira (12)
que grupos que promoveram ataques antidemocráticos, desinformação e discurso de
ódio nas eleições de 2022 serão identificados e punidos.
Moraes
deu a declaração durante pronunciamento na cerimônia de diplomação da chapa
eleita em outubro, composta por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo
Alckmin (PSB). “Essa diplomação atesta vitória plena e incontestável da
democracia contra os ataques antidemocráticos, desinformação e contra o
discurso de ódio proferido por diversos grupos que identificados, garanto,
serão responsabilizados para que isso não retorno nas próximas eleições”, disse
Moraes.
O presidente do TSE ressaltou
que, nas eleições deste ano, assim como nas anteriores, não houve registro de
fraudes e que as urnas eletrônicas são “motivo de orgulho”. “E mais uma vez,
como era de se esperar, ficou constatada a ausência de qualquer fraude,
qualquer desvio ou mesmo qualquer problema. Jamais houve uma fraude constatada
nas eleições realizadas por meio das urnas eletrônicas, verdadeiro motivo de
orgulho e patrimônio nacional”, afirmou Moraes.
Ele afirmou também que, nos
últimos anos, a Justiça Eleitoral se preparou para combater ataques contra a
democracia e “covardes” violências” contra integrantes do Poder Judiciário. “A
Justiça Eleitoral se preparou para garantir transparência e lisura das
eleições. A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia ataques
antidemocráticos ao estado de direito, e os covardes ataques e violências
pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário”, afirmou Moraes.
O presidente do TSE afirmou
ainda que, ao longo do processo eleitoral, “extremistas”, “criminosos” e
“milícias digitais” disseminaram desinformação e atacaram a imprensa, a Justiça
Eleitoral e seus integrantes. “Os extremistas criminosos atacam a mídia
tradicional para, desacreditando-a, substituir o livre debate de ideias
garantido pela liberdade de expressão e pela liberdade de imprensa por suas
mentiras autoritárias e discriminatórias. Coube à Justiça Eleitoral, estudar,
planejar e se preparar para atuar de maneira séria e firme no sentido de
impedir que a ‘desinformação’ maculasse a liberdade de escolha das eleitoras e
eleitores e a lisura do pleito eleitoral”, afirmou.
Via: Metrópoles
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