A assinatura ocorreu na tarde
desta quarta-feira (07/12), na cerimônia “5G Brasil – o legado de um país
conectado”, no Palácio do Planalto, quando também foi apresentado um balanço do
setor durante os últimos quatro anos de governo. “Esse ano valeu por 16”, disse
o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao destacar a viabilidade do 5G e a
expansão do acesso à internet no Brasil. “A gente preparou o Brasil para o
futuro. O 5G é realidade em cinco capitais. Estamos entregando legado. Não
vamos ver mais brasileiros sem internet”.
O dinheiro será aplicado pelo
banco em projetos aprovados pelo Conselho Gestor do Fust, que deverão ser
escolhidos por edital, ainda sem data para ser publicado. De acordo com o
diretor do Departamento de Políticas Setoriais no Ministério das Comunicações,
Wilson Wellisch, o valor ainda poderá ser ampliado. “Foi preciso uma série de
alterações legislativas para garantir a utilização do FUST. Ainda é possível
que o valor destinado aos projetos chegue a R$ 1 bilhão”, explica.
O FUST recebe 1% do
faturamento de operadores de telecomunicações. Atualmente, os projetos a serem
financiados com recursos não-reembolsáveis devem chegar a R$ 18 milhões e
outros R$ 778 milhões deverão atender a projetos reembolsáveis, com
contrapartida de estados e municípios, por exemplo. Contudo, este segundo valor
pode chegar a R$ 1 bi, caso passe na Comissão Mista de Orçamento (CMO) a
dotação orçamentária do Fust, ainda neste ano.
De acordo com o MCom, o fundo foi criado por lei para estimular a expansão, o uso e a melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações, a redução das desigualdades regionais e o estímulo ao uso e ao desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade para promoção do desenvolvimento econômico e social. Atualmente, é gerido por um Conselho Gestor integrado por representantes do Governo Federal, da Agência Nacional de Telecomunicações, das prestadoras de serviços de telecomunicações e da sociedade civil.
No evento, o Ministério das
Comunicações deu início à implementação de um programa que vai levar internet a
estudantes da rede pública de ensino inscritos no Cadastro Único do Governo
Federal (CadÚnico). O Programa Internet Brasil, em parceria com o Ministério da
Educação, prevê a distribuição de chips com pacote de dados, que distribuirá 10
mil chips já nesta primeira etapa.
Via: Correio
Brasiliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário