O
comércio varejista do Rio Grande do Norte vem sentindo duramente os efeitos do
aumento da alíquota do ICMS, que passou de 18% para 20% desde abril deste ano.
O setor viu seu crescimento despencar exatamente a partir do momento em que o
imposto cresceu.
Estudo
realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado
(Fecomércio RN) e apresentado na Assembleia Legislativa do RN, aponta ainda que
o desempenho vai na contramão do restante do País e dos Estados vizinhos.
Para
se ter uma ideia, de janeiro a março de 2023 o RN registrou índices tão
positivos no setor terciário que fizeram o Estado figurar entre os que mais
cresciam no País nesta atividade, superando bastante a média nacional. No
primeiro mês do ano, a alta foi de 7,2%, seguido de 4,9% em fevereiro e 4,4% de
salto positivo em março. Neste mesmo período, o país registrou números bem
abaixo. Em janeiro foi de 0,6%, fevereiro 0,2% e março chegando a 3,3%.
No
dia 1º de abril deste ano, o Governo potiguar passou a cobrar 20% de ICMS. Já
neste mês, o crescimento do comércio passou a ser de 1,1%. Em maio, foram
apenas 0,6% de alta. Já de junho a agosto, uma estagnação de 1,7%. A
constatação da perda de fôlego após o novo valor do imposto fica ainda mais
forte com a comparação da média nacional. Com a redução de juros, programas
para eliminar o endividamento da população, entre outras iniciativas, o país
passou a ver o setor varejista crescer sempre acima de 3%. Em julho, chegou a
4,3% de alta.
O
estudo da Fecomércio foi apresentado durante reunião conjunta da Comissão de
Constituição e Justiça e a de Fiscalização e Finanças da Assembleia
Legislativa, realizada nesta terça-feira (07).
Com informações da Tribuna do Norte
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