Dezesseis pessoas foram presas no Rio Grande do Norte nesta terça-feira (9) como parte da Operação Cangalha. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a operação visa combater o crime organizado no Nordeste, com ações simultâneas em todos os estados.
Além das prisões, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, com a captura de sete armas entre revólveres e pistolas e 408 munições, isso somente no Rio Grande do Norte. Na região como um todo foram 1.504 pessoas presas, entre elas chefes de organizações criminosas de atuação nacional e regional, foragidos que integravam listas de mais procurados dos estados e responsáveis por ataques a instituições financeiras.
A
Operação Cangalha também resultou em 387 mandados de prisão
cumpridos, na apreensão de cerca de 17 toneladas de drogas, 985
armas, cerca de R$ 39 milhões em espécie e/ou bloqueados na
judicialmente e erradicação de 301.514 pés de maconha.
Nos
últimos dois meses, policiais civis, militares, penais e federais
realizaram uma série de ações preventivas, repressivas e de
inteligência nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.
A
Operação Cangalha teve três eixos de atuação: a erradicação de
plantação de maconha, encabeçada pela Polícia Federal com auxílio
da Polícia Rodoviária Federal e polícias militares, a
identificação e inabilitação de aparelhos celulares em presídios,
efetuada pelas polícias penais com apoio do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen) e investigações de organizações
criminosas, executadas pelas polícias civis e Forças-Tarefas SUSP
de Combate ao Crime Organizado.
“O grande êxito dessa
operação se deve a um trabalho árduo envolvendo todas as forças
policiais em uma atuação conjunta para frear a criminalidade na
região Nordeste, com reflexo para a segurança pública de todo o
país. O Governo Federal segue comprometido em promover operações
conjuntas e não dará trégua ao crime organizado”, frisou o
ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Via: Jair Sampaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário