O
número de casos de pessoas infectadas pelo coronavírus dobrou em apenas 24
horas na Coréia do Sul. Foram registrados 204 casos confirmados pelas
autoridades do país.
De acordo com informações da rede de TV
americana CNN, os casos quadruplicaram em
três dias. A primeira morte por covid-19 na Coreia do Sul ocorreu na
quarta-feira (21), e a presença do coronavírus no corpo da vítima foi
confirmada ontem.
De acordo com o KCDC (Centro para o Controle e
Prevenção de Doenças da Coreia), morreu um homem no condado de Cheongdo, que
faz fronteira com a cidade de Daegu (230 quilômetros a sudeste de Seul), onde
51 dos 53 casos anunciados hoje foram relatados dentro e nos arredores da
cidade.
Quanto aos casos em Daegu, a maioria parece
estar ligada a uma mulher de 61 anos — que as autoridades de saúde acreditam
ser uma "supercontagiadora" —
residente nesta cidade de 2,5 milhões de pessoas, a terceira maior do país. A mulher em questão frequenta a igreja
Shincheonji (Novo Céu e Terra), que celebrou uma missa em Daegu no domingo
passado, na qual participaram cerca de mil paroquianos.
Acredita-se que esse foi um dos principais
focos de infecção, uma vez que pelo menos 23 dos recém-infectados estiveram
presentes na cerimônia. A mulher também visitou recentemente Cheongdo,
onde morreu a primeira vítima do coronavírus SARS-CoV-2 na Coreia do Sul. Em entrevista coletiva, o prefeito de Daegu,
Kwon Young-jin, pediu para que os moradores da cidade permaneçam em casa o
maior tempo possível.
O diretor do KCDC, Jung Eun-kyeong, em
declaração divulgada pela agência de notícias "Yonhap", recomendou
que as pessoas que visitaram a igreja de Daegu e o hospital Daenam em Cheongdo,
onde ocorreu a primeira morte sul-coreana, fiquem em casa e liguem para o
número de emergência do hospital caso apresentem algum sintoma.
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