No início de junho, a Anvisa
autorizou a importação da vacina Sputnik V por seis estados do Nordeste do
Brasil — Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Nesta terça-feira
(15), a decisão foi estendida para outras sete unidades da federação: Rio
Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás.
Ao todo, 592 mil doses do imunizante da Rússia serão distribuídas entre esses estados, que devem aplicá-lo em no máximo 1% de seus habitantes. Segundo a Anvisa, isso “permitirá o adequado monitoramento e a ação imediata da Agência, caso necessário”. Dentre as condições estabelecidas está a exigência de que os lotes das vacinas passem por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz, antes de serem destinados a uso. A aplicação de doses também deverá ser monitorada por um estudo de efetividade, incluindo notificação à Anvisa em até 24 horas caso ocorram eventos adversos graves e em até cinco dias sobre os demais efeitos colaterais e reclamações técnicas.
Outra obrigação exigida pela agência regulatória é que apenas pessoas entre 18 e 60 anos sejam vacinadas com as duas doses do imunizante, mas ainda assim não todos. Segundo a Anvisa, não devem tomar a Sputnik V:
Em
comunicado no início do mês, o órgão também estabeleceu que os pacientes sejam
informados de que a a vacina russa para Covid-19 “não possui registro e nem
autorização temporária para uso emergencial, em caráter experimental, concedido
pela Anvisa e que o referido produto apenas possui aprovação em agência
regulatória sanitária estrangeira”.
Via:
Revista Galileu
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