O Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS) afirmou que o país não corre risco de corte no fornecimento de
energia este ano, apesar de o país passar pela “pior crise hidrológica desde
1930”. A ONS divulgou ontem (4) uma nota técnica com a avaliação das condições
de atendimento energético do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nessa nota, a
entidade afirma que o nível das chuvas, “significativamente abaixo da média
histórica”, motivou uma série de recomendações.
As medidas propostas, segundo a ONS, já foram postas em
prática. “Entre as ações em curso destacam-se a flexibilização das restrições
hidráulicas dos aproveitamentos localizados nas bacias dos rios São Francisco e
Paraná; aumento da geração térmica e da garantia do suprimento de combustível
para essas usinas; importação de energia da Argentina e do Uruguai, além de
campanha de uso consciente da água e da energia”, explicou a entidade.
Segundo ela, as providências estão sendo tomadas para garantir o fornecimento de energia. “Sendo assim, diversas medidas foram aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e já estão em curso, o que faz com que esse cenário não se concretize e se garanta o fornecimento de energia e potência em 2021”.
“Considerando-se as previsões de afluência obtidas com a
chuva de 2020, prevê-se a perda do controle hidráulico de reservatórios da
bacia do Rio Paraná no segundo semestre de 2021; a perda do controle hidráulico
na bacia do Paraná implicaria em restrições no atendimento energético nos
subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste”, apontou o documento da ONS, em duas de
suas conclusões.
“[…] As medidas indicadas, que resultam na manutenção da
governabilidade hidráulica da bacia do rio Paraná, permitem assegurar o
atendimento eletroenergético do SIN em 2021”, acrescentou a nota técnica.
Via:
Bahia. BA
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