
Agora RN – Como está o panorama das empresas
potiguares perante a Junta Comercial neste momento de pandemia?
Carlos Augusto Maia – Como era
esperado a pandemia afetou o setor econômico significativamente, ainda mais se
lembrarmos que o RN vinha em um crescente. Segundo dados da Jucern, no ano
passado, foi registrado o maior aumento em dez anos no número de empresas
abertas, um incremento de 15%. Já nesse ano, até agora, a Jucern registrou
queda de 25% na quantidade de novos negócios, enquanto os dados de fechamento
quase não oscilaram, permanecendo estáveis, embora seja possível que algumas
empresas tenham de fato encerrado as atividades, mas ainda não tenham buscado a
Junta para legalizar a situação.
Agora – No atendimento virtual, pelo momento
de atravessamos, quais são, pela ordem, as demandas mais frequentes por parte
das empresas?
CAM – Alterações para cumprir
instruções legais; eventos, que são atos que devem ser registrados, mas não
implicam em alterações no cadastro da empresa e certidões são serviços muito
procurados. Vale ressaltar, inclusive, que as certidões são cópias de
informações e atos registrados na Jucern, e segundo lei federal, qualquer
pessoa, sem necessidade de justificar interesse, pode ter acesso a esses dados,
mediante pagamento de taxa.
Agora – O senhor acredita que é hora de uma
retomada total da economia do RN?
CAM – Acredito em uma retomada
gradual e responsável das atividades econômicas, respeitando os protocolos
estabelecidos pelas equipes técnicas. Além disso, é imprescindível que exista o
comprometimento de empreendedores, funcionários e consumidores, no sentido de
respeitar as normas sanitárias e de distanciamento social.
Agora – O que a Junta Comercial planeja para
este ano em termos de atendimento?
CAM – Com o impacto da
pandemia no atendimento, percebemos que os serviços digitais precisam ser cada
vez mais difundidos. Atualmente, por meio do portal Redesim RN, que reúne os
órgãos de legalização e licenciamento, e com o uso de certificado digital, é possível
abrir uma empresa de qualquer lugar. Precisamos que isso seja do conhecimento
de cada vez mais pessoas. Então, é preciso apostar de vez na modernização e
simplificação do registro empresarial, e usar a tecnologia como uma ferramenta
estratégica para atender as demandas do usuário da Jucern.
Via: Agora RN
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