
Betty
Edmond, cozinheira de 43 anos, está em um hotel em Nassau com o marido e o
filho. Seu sobrinho está pagando a estadia deles. Após uma viagem de barco de
seis horas saindo das Ilhas Ábaco, no sábado, a família planeja se mudar para a
Flórida na quarta-feira. As passagens de avião foram custeadas por amigos, que
irão fornecer moradia temporária até arranjarem empregos. Porém, assim que
possível, a família quer voltar para as Bahamas.
“Sempre
será nossa casa”, disse. “Todo dia você deseja poder voltar. A gente tenta
manter as esperanças, mas…” ela diz, a voz embargada ao balançar a cabeça. As
imensas pilhas de escombros deixadas pela tempestade são desafiadoras para as
equipes de busca e resgate, que não podem utilizar escavadoras ou outros
equipamentos pesados para procurar corpos. Isso torna as buscas e a
identificação em um processo lento.
Um
porta-voz para a Agência Nacional de Manejo de Emergências disse que mais de 2
mil pessoas estavam em abrigos na ilha de New Providence, onde está Nassau.
Alguns estão com a capacidade cheia. “Não há de fato uma crise”, disse Carl
Smith. Ele disse que o governo abrirá mais abrigos conforme a necessidade.
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