Depois de muitos protestos
da oposição, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (26), por 296
votos a favor e 177 votos contra, o Projeto de Lei (PL) 6.787/16, que trata da
reforma trabalhista. O projeto altera mais de 100 pontos da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). Entre as alterações, a medida estabelece que nas negociações
trabalhistas poderá prevalecer o acordado sobre o legislado e o sindicato não
mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista.
A sessão que aprovou a reforma foi aberta na manhã desta quarta-feira e se estendeu até depois das 22h, com o final da votação do mérito da reforma. Ainda faltam votar os destaques que visam alterar pontos do texto do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Depois de votados os destaques, o texto segue para o Senado. Pela oposição, PT, PDT, PSOL, PCdoB e Rede se posicionaram contra o projeto. O PSB, SD e PMB também orientaram suas bancadas a votar contra a aprovação do texto-base. O PHS liberou a bancada. Os demais partidos da base governista votaram a favor do projeto de lei.
A sessão que aprovou a reforma foi aberta na manhã desta quarta-feira e se estendeu até depois das 22h, com o final da votação do mérito da reforma. Ainda faltam votar os destaques que visam alterar pontos do texto do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Depois de votados os destaques, o texto segue para o Senado. Pela oposição, PT, PDT, PSOL, PCdoB e Rede se posicionaram contra o projeto. O PSB, SD e PMB também orientaram suas bancadas a votar contra a aprovação do texto-base. O PHS liberou a bancada. Os demais partidos da base governista votaram a favor do projeto de lei.
Acordo
Antes da votação, o líder do
governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), anunciou um acordo de procedimento
firmado com líderes da base governista e de oposição para que a votação do
texto-base e de três destaques apresentados ao texto fosse feita pelo processo
nominal.De acordo com o líder do PT,
deputado Carlos Zarattini (SP), o governo queria realizar votação simbólica e
que, com a votação nominal, a população vai poder saber como votou cada
deputado. “Nós queremos saber como pensa cada deputado sobre o texto principal
e sobre os destaques apresentados”, disse.
Como contrapartida, a oposição se comprometeria a não obstruir mais as votações, limitando-se apenas a expressar sua opinião nessas votações. “Estou aqui anunciando e pedindo a concordância dos líderes que acordaram comigo”, disse Ribeiro. Desde a abertura dos trabalhos, a oposição tentou impedir a votação do projeto, assim como fez ontem (25) na comissão especial quando foi aprovado o substitutivo apresentado por Marinho, mas sem a apreciação dos destaques. Durante a sessão, diversos requerimentos pedindo a retirada de pauta e o adiamento da votação foram apresentados, mas derrubados pela base.
Via EBC
Como contrapartida, a oposição se comprometeria a não obstruir mais as votações, limitando-se apenas a expressar sua opinião nessas votações. “Estou aqui anunciando e pedindo a concordância dos líderes que acordaram comigo”, disse Ribeiro. Desde a abertura dos trabalhos, a oposição tentou impedir a votação do projeto, assim como fez ontem (25) na comissão especial quando foi aprovado o substitutivo apresentado por Marinho, mas sem a apreciação dos destaques. Durante a sessão, diversos requerimentos pedindo a retirada de pauta e o adiamento da votação foram apresentados, mas derrubados pela base.
Via EBC
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