quarta-feira, 8 de setembro de 2021

ECONOMIA: Preço de produtos da cesta básica tem variação de até 13% em Natal, diz Procon

O preço da cesta básica tem variado em até 13% nos comércios da capital potiguar. O dado é de um levantamento realizado pelo Procon Natal entre os dias 23 e 31 de agosto.

A pesquisa, realizada semanalmente pelo órgão, identificou que o preço médio do conjunto de produtos varia de acordo com o tipo de estabelecimento. Em grandes supermercados tradicionais, a cesta básica foi orçada em uma média de R$ 384. Já em mercados de bairro, foi identificado um valor de R$ 364. Em atacarejos, o levantamento apontou uma média de R$ 334. A pesquisa completa está disponível no site do Procon Natal.

De acordo com o coordenador de Planejamento do órgão municipal, Marcel Fernandes, a pesquisa identificou, ainda, diferença de preço entre produtos avulsos. "A carne, de um estabelecimento para outro, teve uma variação de R$ 16. Em uma mesma avenida, constatamos uma diferença de R$ 4 no quilo do frango. O quilo do pão variou em R$ 2,51 e o ovo em R$ 3,80. Juntando todos esses itens, o valor faz uma diferença enorme para o consumidor", explica o coordenador.

O aumento do preço da cesta básica nos últimos meses, de acordo com Marcel, vem acontecendo por causa do aumento da inflação. "Nós percebemos uma crescente de acordo com a inflação. E aí é muito importante que o consumidor esteja atento para não ser surpreendido ao final do mês, quando somar todos os itens que compõem a cesta básica", sugere.

Além da pesquisa de mercado, o Procon Natal recomenda que os consumidores diminuam o período de compras durante o mês. "Uma alternativa para aquela pessoa que faz compras uma vez no mês, é tentar fazer semanalmente, aproveitando as promoções dos supermercados. Geralmente tem um supermercado que tem uma promoção no setor de carnes, outro nos materiais de limpeza, e por aí vai. Além disso, é importante que o consumidor verifique se aqueles itens que está comprando são realmente necessários no mês, para que ele possa economizar ainda mais", sugere Marcel.

Via: G1 RN

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