O
ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu a Bolsonaro que puxe o secretário
especial da Previdência, Rogério Marinho, para a coordenação política de sua
equipe. Ex-deputado do PSDB, Marinho é considerado por seus pares como um hábil
negociador e, até a votação da reforma da Previdência, poderia acumular as
funções.
Ainda
não está definido se a Subchefia de Assuntos Parlamentares, sob a alçada da
Secretaria de Governo, terá status de ministério, mas é praticamente certo que
a pasta será reformulada. Até a noite desta segunda-feira, 17, no entanto,
Bolsonaro também não havia batido o martelo sobre a ida de Marinho para o
núcleo duro do Planalto.
O
novo ministro-chefe da Secretaria de Governo já participará, nesta terça-feira,
18, da reunião ministerial com Bolsonaro. Ex-comandante militar do Sudeste,
Ramos substitui o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, que foi
demitido na quinta-feira, após entrar em confronto com o escritor Olavo de
Carvalho, guru do bolsonarismo, e com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).
Santos Cruz também discordava da estratégia de comunicação do governo, refeita
após a entrada do empresário Fábio Wajngarten na equipe, em abril.
Sem
alarde, houve outras mudanças no Planalto. O ministro da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni – responsável pela relação do Planalto com o Congresso -, demitiu o
secretário especial de Assuntos para a Câmara, Carlos Manato, filiado ao PSL de
Bolsonaro.
O
ex-deputado Abelardo Lupion, do DEM – mesma sigla de Onyx -, substituiu Manato.
A troca provocou revolta no PSL. “É bom que nunca nos peçam para opinar se Onyx
deve permanecer no governo”, provocou o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário