
"Para
combater a falta de alimento e de acesso à água potável é necessário atuar em
torno das causas que as provocam. Na origem deste drama está sobretudo a falta
de compaixão, o desinteresse de muitos e uma escassa vontade social e política
na hora de responder às obrigações internacionais", lamentou o papa.
Além
disso, o pontífice ressaltou que esta carência "não é um assunto interno e
exclusivo dos países mais pobres e frágeis, mas diz respeito a cada um de
nós". Francisco
lembrou que "o aumento do número de refugiados no mundo durante os últimos
anos demonstra para todos que o problema de um país é o problema de toda a
família humana".
Em
relação a isso, o papa afirmou que um dos meios que está ao nosso alcance
"é a redução do esbanjamento de alimentos e de água" e que para isso
serve "a educação e a sensibilização social". Para
a luta contra a fome, o papa recomendou que o trabalho das entidades
multilaterais deve contar com "o compromisso dos governos, das empresas,
do mundo acadêmico, das instituições da sociedade civil e das pessoas".
"O
esforço conjunto de todos conseguirá tornar realidade as metas e compromissos
assumidos através de programas e políticas que ajudem a população local a
adquirir responsabilidades com o seu próprio país, com suas comunidades e, por
último, com suas próprias vidas", afirmou Francisco.
Boas-vindas
Ao receber esta delegação, o Papa Francisco também
parabenizou o chinês Qu Dongyu, que foi eleito no domingo (24) diretor-geral da
FAO. Ele desejou que a organização possa continuar trabalhando com
responsabilidade e determinação, para "erradicar com maior rapidez e força
os complexos, graves e inaceitáveis flagelos da fome e da insegurança
alimentar".
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