O
Instituto Metrópole Digital (IMD) da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN) abriu seleção para ingresso no Programa Talento Metrópole. A
inciativa oferece formação em Tecnologia da Informação (TI) para jovens de até
19 anos com altas habilidades ou superdotação.
As
inscrições para participar do programa estão abertas até o dia 27 de junho e só
podem ser feitas online, por meio do formulário de inscrição. Também é
necessário o envio de toda a documentação exigida no edital para o e-mail
talentometropole@imd.ufrn.br.
Segundo
o IMD, a seleção para ingresso no Talento Metrópole acontece em duas etapas. A
primeira consiste em um teste (de avaliação de habilidades em TI, inteligência
e criatividade), a ser realizado no dia 29 de junho, às 8h, na sede do
Instituto Metrópole Digital.
Os
45 aprovados nessa fase participarão da seguinte, que toma forma no Curso de
Inverno do IMD – semana de formação e oficinas de TI, que vai acontecer de 8 a
12 de julho.
O
Instituto explica que, com base na participação no Curso de Inverno, será feita
análise de desempenho, com geração de média para cada participante. Os que
atingirem as melhores médias serão convidados para participar do Talento
Metrópole. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 22 de julho, no
portal do IMD, na aba “Editais”.
Requisitos
e proposta
A
proposta do Programa Talento Metrópole é voltada para estudantes com até 19
anos de idade, que estejam cursando o ensino médio ou os três últimos anos do
ensino fundamental II (7º, 8º e 9º anos) em escolas públicas ou privadas. Os
aprovados no programa participam de diversos cursos e oficinas, que desenvolvem
as habilidades e potencializam as capacidades cognitivas com a produção
tecnológica.
De
acordo com o IMD, para isso ao participar do programa, o jovem é acompanhado
por um tutor, com o qual desenvolve um plano individual de trabalho que abrange
interesses, habilidades e competências.
Além
disso, é permitido ao aluno cursar componentes curriculares de diferentes
níveis de formação, inclusive de graduação e pós-graduação, com o
acompanhamento de uma equipe especializada.
“O
Brasil é um país que desperdiça seus talentos, apesar das leis que deveriam
garantir a oferta de programas especializados, uma vez que se trata de grupo
com necessidades educacionais especiais. Constata-se que, no âmbito das altas
habilidades/superdotação, o ensino tradicional, na maioria das vezes, falha e
se torna desinteressante, uma vez que tende a ignorar o papel ativo do aluno no
processo de aprendizagem, homogeneizando interesses e percursos, estabelecendo
a validade de determinados conteúdos e ignorando outros, cerceando a
criatividade e as rotas alternativas de construção de conhecimento”, explica a
coordenadora do Talento Metrópole, a professora Izabel Hazin.
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