O caso da morte da
menina Emanuelly, de 4 anos, ocorrido em Guarulhos, São Paulo,
trouxe à tona uma situação de extrema violência familiar. Segundo investigação
da Polícia Civil, a criança foi morta dentro de casa e seu corpo foi esquartejado
e enterrado no quintal, coberto com concreto.
Como ocorreu o crime
De acordo com o depoimento do
pai da menina, Lucas Silva Souza, de 29 anos, a madrasta, Manoela
Cristina César, de 34 anos, teria iniciado agressões contra Emanuelly após
um episódio em que a criança teria feito xixi na cama. O pai relatou que
presenciou a ação e auxiliou na ocultação do corpo. A polícia encontrou restos
mortais após escavação no quintal da casa, confirmando o relato.
Manoela, por sua vez,
apresentou uma versão diferente, alegando que a menina ainda respirava quando o
pai chegou e negando ter cometido o esquartejamento. Ela admitiu apenas a
participação na ocultação do cadáver.
Descoberta do caso
O caso veio à tona após a mãe
da criança, Gabriella Cardoso Lourenço da Silva, acionar o Conselho
Tutelar, relatando agressões anteriores cometidas por Lucas. Durante a
investigação, o Conselho identificou contradições nas versões do pai e da
madrasta sobre o paradeiro de Emanuelly, o que levou à confissão e prisão do
casal.
Histórico de violência
Policiais identificaram que
Lucas possui outros boletins de ocorrência, incluindo maus-tratos
contra outro filho, lesão corporal, ameaça e injúria contra Gabriella,
reforçando suspeitas de violência familiar recorrente.
Prisão preventiva
Diante da gravidade do crime,
a Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de Lucas e Manoela.
Ambos permanecem detidos por tempo indeterminado, enquanto a investigação
continua. O caso foi classificado como homicídio qualificado e
ocultação de cadáver.


Nenhum comentário:
Postar um comentário