O ministro das Comunicações,
Fábio Faria (PSD-RN), concedeu uma entrevista ao jornal O Globo, na qual
afirmou que a versão mais branda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido),
que vem evitando polêmicas nas últimas semanas, sobretudo com outros poderes,
terá “vida longa”.
Segundo Faria, as pessoas
elegeram a pauta conservadora liberal ao optar por Bolsonaro nas eleições de
2018. “Ele não pode ser atacado por isso. Mas também não podem atacar quem é contra
essa pauta no Congresso, porque os parlamentares também foram eleitos”,
sustenta.
O ministro acredita que a
conduta de Bolsonaro não pode voltar ao que era. “Ninguém aguenta briga todos
os dias. É ruim para a imprensa, para os Poderes e é pior para o governo”,
afirma. Segundo Faria, o “cercadinho”
do Palácio do Alvorada, onde jornalistas esperam diariamente por declarações do
presidente, é “ruim para o país”.
Na entrevista, o ministro
disse que Bolsonaro “blindou a Esplanada” onde, segundo ele, não há indicação
de partido. “Agora, temos em torno de 40 mil cargos, você não tem como indicar
essa quantidade de gente. Não é troca-troca. Você cria critérios e acaba
colocando nomes técnicos.”
Faria classificou o filho mais
próximo de Bolsonaro, Carlos, como “grande ativo do pai” e negou a existência
do “gabinete do ódio”. Para o ministro, adversários querem abater Carlos porque
“ele elegeu Bolsonaro”, atribuindo ao filho “zero dois” o feito da campanha.
Via: Metropoles
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