No
reencontro entre a seleção brasileira e o Peru depois da final da Copa América,
o desfecho foi melhor para os peruanos, que venceram por 1 a 0.
Foi
apenas a terceira derrota de Tite como técnico (antes, perdeu para a Argentina
em amistoso e para a Bélgica, na Copa do Mundo) e o segundo tropeço seguido de
seu time, que empatou com a Colômbia na última sexta-feira (6). Se
o Brasil levou a melhor na partida do Maracanã por 3 a 1 sem precisar de
Neymar, na madrugada desta quarta-feira (12), nos Estados Unidos, nem Neymar,
nem Vinícius Jr., 19, foram capazes de evitar o revés. O gol foi marcado pelo
zagueiro Abram, de cabeça, na segunda etapa.
Buscando
se firmar tanto no Real Madrid quanto no time de Tite, após uma lesão sofrida
em março, o atacante de 19 anos foi convocado pela primeira vez para seleção e
fez sua estreia entrando na segunda etapa. A
postura de Tite tem sido cautelosa quanto a Vinícius. Preferiu não o chamar
para a Copa América mesmo após o corte de Neymar (escolheu William, do
Chelsea).
“Às
vezes a gente superestima a capacidade de maturidade de um atleta que ontem
estava na base do Flamengo e agora está no Real Madrid. Tem que ter cuidado. Sei
que ele está amadurecendo, mas ainda é cedo”, explicou o treinador antes da
partida sobre a expectativa para escalar seu camisa 19. Talvez
por isso, ainda não optou por colocá-lo no time titular, mesmo com Neymar
começando no banco.
À
exemplo do que aconteceu no início do torneio continental, David Neres recebeu
a chance de ocupar a vaga do camisa 10 em campo no amistoso contra os peruanos.
Foi o responsável pela primeira boa chance do Brasil na partida, aos 19 minutos
de jogo, quando driblou o goleiro Gallese, mas foi travado por Advíncula na
hora de finalizar.
Já
Everton, que ganhou a vaga de Neres e foi decisivo na campanha do título
americano, sequer foi convocado uma vez que seu time, o Grêmio, disputa a fase
de mata-mata da Copa Libertadores. Além
da saída de Neymar, o técnico Tite trocou mais três peças com relação ao time
titular que empatou em 2 a 2 contra a Colômbia na última sexta-feira (6).
Entraram o zagueiro Éder Militão, o lateral Fagner e o volante Allan.
Os
quatro estavam no elenco da Copa América, mas só Militão e Allan jogaram a
final (entraram na segunda etapa). Fagner e o goleiro Ederson foram os únicos
do time desta terça que não enfrentaram o Peru em julho.
A partida desta quarta começou
bastante disputada, com a equipe peruana melhor, encaixando boa marcação alta
contra a equipe brasileira. Quando não roubavam a bola, faziam falta para parar
o lance. As primeiras boas chances do jogo foram do Peru.
O
Brasil chegou com perigo apenas aos 19, no lance em que Neres foi travado e
desarmado por Advíncula. Só cinco minutos depois é que a seleção chutou pela
primeira vez, com Richarlison, em bola que passou à direita do gol. Ele,
inclusive, foi o único a ameaçar a meta adversária em mais duas tentativas na
primeira etapa.
Neres
e Casemiro protagonizaram um lance forte no primeiro tempo, em bola no alto na
qual os dois saltaram para afastar e acabaram chocando cabeças. Os dois ficaram
caídos no gramado, o volante com sangramento. No
segundo tempo, Tite esperou até os 17 minutos para mudar e fez três alterações,
colocando Neymar, Lucas Paquetá e Fabinho e tirando Roberto Firmino, David
Neres e Casemiro.
Nos
dois lances que sucederam a entrada do camisa 10, o Brasil levou perigo, com
Lucas Paquetá e Richarlison. Quase aos 30 minutos, Vinícius Jr entrou no lugar
de Richarlison.
Quando
tirou Phillipe Coutinho para colocar Bruno Henrique e lançar o time ao ataque,
a equipe de Tite sofreu o gol do Peru. Os
próximos compromissos da seleção brasileira são os amistosos contra Inglaterra
e Polônia, no começo de outubro deste ano.
Via:
FOLHAPRESS
Nenhum comentário:
Postar um comentário