O preço do petróleo disparou
nesta segunda-feira (16) em Londres após os ataques do fim semana contra
instalações da petroleira Aramco, na Arábia Saudita, que cortaram pela metade a
produção do maior exportador mundial. Por
volta das 13h no Brasil, o barril de Brent, referência na Europa, registrava
alta de 11,81% na comparação com sexta-feira, sendo negociado a US$ 67,33 no
Intercontinental Exchange (ICE) de Londres. Nos Estados Unidos, o barril WTI
subia 11,43%, negociado a US$ 61,12.
Na
abertura do mercado, a cotação do barril disparou 19,5% em Londres, para US$
71,95, a maior alta intradia desde 14 de janeiro de 1991, durante a guerra do
Golfo, segundo a agência Reuters. Nos EUA, o barril chegou a subir 15,5%, para
US$ 63,3, maior alta durante uma sessão desde 22 de junho de 1998.
Os preços caíram
das máximas nesta segunda depois que o presidente norte-americano Donald Trump
autorizou o uso de estoques de emergência de seu país para assegurar a
estabilidade do suprimento. Mas ele disse também que está pronto para reagir ao
ataque, o que manteve tensões geopolíticas.
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