A primeira pesquisa eleitoral
divulgada após o início da propaganda eleitoral na televisão e depois da
candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser barrada pelo
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostrou um cenário de leve variação para cima
nas intenções de voto para o provável substituto do petista, Fernando Haddad,
enquanto Jair Bolsonaro (PSL) segue na dianteira das intenções de voto em um
cenário sem o ex-presidente.
Enquanto
isso, Geraldo Alckmin (PSDB), que possui o maior tempo de propaganda eleitoral,
segue patinando nas intenções de voto. É o que aponta a mais recente pesquisa
FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (3), que possui o registro
BR-01057/2018 no TSE. O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000
eleitores, e a margem de erro é de 2 pontos percentuais. A decisão do Tribunal
Eleitoral, que determinou a inelegibilidade de Lula a presidência, não está
refletida em todos os cenários.
Contudo,
em um cenário em que Lula ainda aparece, na intenção de voto espontânea, a
queda do petista é expressiva, passando de 26% na semana anterior, para 21% no
último levantamento para o petista. Bolsonaro teve elevação dentro da margem de
erro, indo de 19% para 21%, Ciro Gomes (PDT) foi de 2% para 4%, Alckmin e
Marina Silva (Rede) oscilaram de 2% para 3%. João Amoêdo (Novo) manteve 3% das
intenções de voto, enquanto Álvaro Dias (PODE) seguiu em 1%. Não sabem ou não
responderam passaram de 25% para 24%, não votariam em ninguém foram de 15% para
14%, enquanto brancos e nulos se mantiveram em 5%.
Já
na intenção de voto estimulada, Lula aparece com oscilação para cima dentro da
margem de erro, passando de 35% para 37%, Bolsonaro se manteve com 22% das
intenções de voto, Marina Silva caiu de 9% para 5%, enquanto Ciro Gomes foi de
5% para 7%. Alckmin manteve os 6% de intenção de voto, Alvaro Dias passou de 2%
para 3% e Amôedo manteve os 4% dos votos.
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